Era uma vez o “melhor” ser humano que existiu.
Ele era muito bom. Podemos dizer que ele era quase perfeito.
Ele conseguia fazer o que ninguém mais conseguia.
Ele conseguia realizar coisas inimagináveis.
Ele conseguia concretizar o “sonho” de nossa sociedade.
Ele conseguia realizar todos os sonhos de sua família.
Ele conseguia concretizar todos os sonhos de sua namorada (inclusive da sua sogra).
Ele conseguia concretizar todos seus trabalhos dentro das regras da empresa.
Ele conseguia atender a todas as expectativas da sociedade.
Até na hora do fim ele atendeu a todos os protocolos, morreu no leito de um hospital, deitado, sozinho, com frio e abandonado, mas nem por isso emitiu qualquer grito ou fez qualquer estardalhaço.
Afinal, ele era o melhor seguidor de regras que existia!
E agora que essas “regras” não existem. E agora que não existe mais o “modus operandis perfeito”.
E agora que não tem a quem “agradar, respeitar, obedecer”, como será sua vida?
Fim…